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Como Sair Do Barulho e Criar Ofertas Que Realmente Vendem
📩 CopyLetter – Edição #054

Café Mulot, Maison de Victor Hugo - Paris 🇫🇷
Leia a CopyLetter #054 ouvindo:
MAFFYN - “Funky Wizard”;
+ Marcus Miller & Selah Sue - “Que Sera Sera”
Já esteve em Paris? Se sim, talvez conheça a Basílica de Sacré-Cœur.
Aos pés da basílica, há uma escadaria enorme, sempre cheia de turistas. Frequentemente, músicos de rua tocam por lá.

Basilique du Sacré-Cœur de Montmartre - Paris 🇫🇷
(Arquivo pessoal)
Na minha última viagem, em meio às andanças por Montmartre, acabei me deparando com um desses músicos, bem no meio da escadaria.
E essa cena resume perfeitamente o motivo pelo qual muita gente tem dificuldade em vender, mesmo fazendo bem o que ama.

Escadaria de Sacré-Cœur de Montmartre - Paris 🇫🇷
(Arquivo pessoal)
Ali estava um músico. Bom. Tocava bem.
Milhares de pessoas passavam por ele.
Algumas até paravam. Curtiram. Filmavam.
Mas o que me chamou atenção foi o case do violão que estava no chão…
Dentro dele?
Três fucking moedas. E talvez uma nota amassada.
Ridículo.
A atenção, ele tinha.
Conversão? Praticamente zero.
Fiquei alguns bons minutos olhando aquela cena, com o sentimento de "pena" e "revolta"…
Mas aí, fui pensando em outras situações com aquele mesmo músico…
E se colocar esse mesmo músico num bar à noite, com luz baixa, entrada paga, gente que já saiu de casa querendo ouvir uma boa música?
Bom, esse mesmo cara, tocando as mesmas notas, agora seria visto como um artista.
O valor percebido sobe automaticamente.
É aqui que está o grande erro da maioria aqui no digital.
Estão como o músico da escadaria: visíveis, mas invisíveis para o público comprador.
Muita gente está fazendo barulho na internet, como esse músico na escadaria…
Estão em diversas redes sociais, têm impressões, visualizações, curtidas…
Mas cadê o dinheiro? O faz-me-rir?
A bufunfa? As verdinhas? $$$
Isso acontece porque estão no lugar errado, falando com as pessoas erradas, sem posicionamento.
A oferta NÃO é só o que você vende.
É como, pra quem, onde e por quanto você vende.
E é sobre isso que vou falar hoje: como você pode ajustar isso na sua oferta para começar a vender de verdade.
Ambiente Importa
Quando você acerta o alvo, o esforço pra convencer cai drasticamente.
Preço e percepção andam juntos.
Você pode ser excelente no que faz, mas se o ambiente não valoriza isso... esquece.
Posicionamento é muito importante.
Oferta não é só sobre o que você entrega…
… É sobre como você se posiciona.
Por isso, muitas vezes você fica put@ da vida ao ver alguém que sabe menos, ganhando MAIS dinheiro do que você.
Isso dói, eu sei.
Aí vem a síndrome do impostor, um xingamento mental pro mercado, um desabafo no café.
Mas muitas vezes o que falta não é talento. São ajustes finos na sua oferta e no seu posicionamento.
Muita gente acha que vender mais é só:
"Postar mais"
"Aparecer mais"
"Viralizar"
É sempre fazer “mais”
Assim como o músico de rua, mesmo em Paris, você pode até ser visto e ter a atenção de um certo público…
… Mas SEM um contexto de valor, você/seu negócio vira só mais um na fila do pão.
Você pode ter 1.000 views e vender zero.
Ou pode ter 100 pessoas certas e fechar 20 vendas com ticket alto.
A diferença está numa oferta clara e no posicionamento que conversa com um público mais qualificado.
O erro que você pode estar cometendo agora:
Você tá colocando sua oferta boa na frente do público errado…
Ou no ambiente errado…
Ou com uma mensagem fraca…
Ou sem posicionamento…
E aí está achando que “o mercado tá difícil” hoje.
Spoiler: Não tá!
Por exemplo, para vendermos os serviços da News Makers…
Não adianta postar todo dia sobre os serviços da agência e esperar que o público comprador apareça.
Hoje, nossos clientes vêm de masterminds e eventos presenciais — espaços com poucas pessoas, mas extremamente qualificadas.
Gente que tem fit real com o que cobramos por projeto.
Nosso foco é simples:
Vender por mais. Para poucos.
Isso nos permite:
Focar na qualidade da entrega
Trazer mais inovação
E sair da corrida por volume a ticket baixo
Porque quando você tenta vender pra todo mundo, por qualquer preço…
O desgaste explode ao atender inúmeros clientes ao mesmo tempo:
Mais esforço pra vender
Mais esforço pra entregar
Mais esforço pra agradar
Aqui, a regra é clara: máximo de 15 clientes ativos por ANO.
Por isso, nossos contratos são maiores. E o ticket, mais “elevado” — ao menos comparado com a média. Mas você sabe… A média é burra. rs
O Falso Conforto da Atenção
Curtidas. Views. Comentários. Parece sucesso, mas não é.
Definitivamente, não é.
Tem uma frase do Naval Ravikant que resume bem:
"You want to be rich and anonymous,
not poor and famous."
Pra Naval, buscar riqueza é criar valor e liberdade, enquanto buscar status é competir por reconhecimento superficial — aplausos vazios e passageiros.
Ele aconselha a focar em construir riqueza e manter a privacidade, evitando os jogos de status que podem ser desgastantes e vazios.
E eu concordo.
Ganhar bem sem ter que expor sua vida, sem ficar refém de engajamento ou de trends forçadas... Isso, sim, é liberdade.
Agora pense:
A vida de um “famoso” pode parecer incrível, mas só até você lembrar que ele vive com medo de onde ir, com quem aparecer, o que dizer, quantos seguranças precisa contratar para cuidar da família, entre outros B.O's.
Quando você tenta copiar esse modelo no digital, mas sem ter a estrutura (ou o dinheiro) por trás, acaba se expondo sem retorno real.
Mostra sua intimidade. Seus bastidores. Suas particularidades. Mas sem os contratos de patrocínio milionários que bancam os influenciadores.
E o que a gente mais vê nesse Brasilzão selvagem é isso:
Muitos seguidores. Muitos likes. Mas poucas vendas.
Fama na internet sem vendas é como aplauso em show gratuito:
Agrada o ego, mas não paga os boletos da vida adulta.
Por isso, quando você pensar na sua estratégia aqui no digital, pense que sua meta NÃO É ser lembrado, mas sim, ser comprado.
Atenção é fácil. Mas conversão exige intenção.
A Fórmula da Oferta que Vende
(by Alex Hormozi)
O que é uma oferta irresistível?
Não é só o que você entrega.
É o conjunto da experiência que faz a pessoa pensar:
“Meu Deus, isso aqui é exatamente o que eu precisava... e parece fácil de conseguir!”
Alex Hormozi resume isso de forma brilhante no livro $100M Offers, com a seguinte fórmula:

Livro $100M Offers
VALOR PERCEBIDO =
Desejo pelo Resultado × Facilidade Aparente
÷
Tempo de Espera x Sacríficio
Exemplo prático:
OFERTA A: | OFERTA B: | |
---|---|---|
Resultado do Sonho | Perder 10 kg | Perder 10 kg |
Percepção de Facilidade | Baixa — Você já tentou várias abordagens parecidas sem sucesso 😕 | Alta — Você viu os depoimentos, os “antes e depois” e garante os resultados! 😄 |
Urgência / | 6 meses 😕 | 1 mês 😄 |
Esforço e Sacrifício | Resistir às tentações, cozinhar uma dieta saudável, mudar hábitos de vida 😕 | Tomar um comprimido 😄 |
Mesmo resultado. Mas uma parece muito mais atraente.
Por quê?
Porque ela promete facilidade, entrega mais rápido e exige menos sacrifício.
Essa é a base de toda oferta que realmente vende:
Não é sobre prometer mais… é sobre parecer mais fácil, rápido e certo.
Como Ajustar Sua Oferta (de vez!)
Eu acredito que você está tentando vender algo bom, útil, transformador.
Mas se o valor percebido estiver baixo, ninguém compra.
Simples assim.
E quase sempre, o problema está aqui:
Você está posicionado no lugar errado, falando com as pessoas erradas, usando uma mensagem fraca que NÃO faz sua oferta vender de verdade.
Aqui está o que você precisa revisar agora:
1 - Resultado claro:
Qual o sonho específico que você entrega?
E ele está claro para o seu cliente, ou só pra você?
2 - Facilidade aparente:
O quão simples você está fazendo parecer?
Se parecer difícil demais, a pessoa foge. Mesmo que o resultado seja incrível.
3 - Urgência natural:
Ela sente que precisa disso AGORA?
Ou é algo que ela sente que pode “deixar pra depois”?
4 - Redução de dúvida:
Ela acredita que isso vai funcionar PRA ELA?
Ou será que ela acha que é só “pra quem já tem audiência”?
E mesmo que tudo isso esteja certo, ainda tem 4 fatores externos:
• Ambiente:
Onde você está vendendo? Esse lugar eleva o valor ou rebaixa a percepção?
• Público:
Está falando com quem já quer o que você vende?
• Mensagem:
Sua comunicação valoriza ou enfraquece o que você faz?
• Dúvida:
O que ainda deixa o cliente inseguro (e você está ignorando)?
O lado bom é que você NÃO precisa criar algo novo.
Você só precisa reposicionar o que já funciona.
Atenção gera views.
Oferta gera vendas.
Não confunda barulho com faturamento.
(O seu bolso vai te agradecer)
Curtidas, views, comentários… Parece sucesso, mas não é.
A maioria está tentando vender como um músico de rua…
… Enquanto deveria estar vendendo como um músico que não precisa chamar atenção, porque o público já veio pronto pra ouvir (e pagar pelo show).
Fica a reflexão:
Quem vende bem não grita. Convida.
E o público certo… PAGA pra entrar. 💵
Até a próxima edição, my friend.
Peace ✌️
💡Por dentro da Caverna
📖 O que estou (re)lendo: O Almanaque de Naval Ravikant — Eric Jorgenson
🎧 O que estou ouvindo: Box Car Racer - Letters To God
📺 O que estou assistindo: VLOG Do Matheus de Souza: Viver em Paris,Bangkok; escrever livros; ser YouTuber aos 35 anos
Newsletters que você deveria ler nesta semana:
💻 LeadbyBeat - Liderança Remota: A Nova Fronteira dos Times Técnicos (Thiago Moreira)
🧠 Brain on Branding - A anatomia de uma marca (Aghacy Barbosa)
🔥 BoitãoNews - System of a Down, caos e ofertas que vendem com a alma
(Higor Boitar)
👯♀️ Quer mais resultados? Faça striptease (Cleiton Maranhão)
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✍️ Escrita por mim, Lucão
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