A Tríade da Realização: Equilibrando Vida Pessoal e Profissional com Maestria

Leia a CopyLetter #014 ouvindo:
Red Hot Chili Peppers - "Under The Bridge”

O tema de hoje surgiu no bar de ontem.
(Beer talks)

Mais especificamente de uma conversa com um amigo de longa data.

Ele é um profissional muito fora da curva, mas não está se sentindo feliz e realizado com sua carreira. Pensa em mudar de área, mas não sabe ao certo para onde navegar.

Foi então que automaticamente lembrei da “Tríade da Realização”.

Ela pode ser aplicado na vida pessoal e profissional, até porque a vida é uma só.

Veja bem, é muito difícil você conseguir conciliar esses três pilares:

1. Você AMAR o que faz; 

2. Você fazer BEM o que faz; 

3. Você ganhar DINHEIRO com isso. 

A maioria das pessoas tem dois desses pilares.

Olhando para a minha história, como músico, eu tinha esses pilares:

1. Eu amava tocar e viajar para fazer shows;

2. Era relativamente bom;

3. Mas não ganhava dinheiro suficiente.

Em muitas áreas tem pessoas que odeiam o que fazem, mas são bons profissionais e ganham um belo dinheiro. Com isso, vai arrastando a vida, já se acostumou com o fato de que o trabalho precisa ser chato.

No último final de semana estive em Brasília para encontrar o pessoal no Mastermind Heroes do Henrique Carvalho (HC).

Confesso que é contagiante ouvir todos aqueles empreendedores falando com paixão sobre o que estavam planejando e executando.

O trabalho não era um fardo.

Todos são excelentes no que fazem.

E, obviamente, todos ganham um bom dinheiro – sem precisar ostentar ou “guruzar” no Instagram.

Logo, isso significa que eles encontraram prazer no trabalho ou transformou seus prazeres e hobbys em negócios.

E quanto mais você faz algo, mais você se destaca e se torna um especialista sobre o assunto.

Felizmente, HOJE, me sinto realizado!

Mas demorei a vida inteira para conseguir ter esses três pilares na minha vida:

Sempre me lembro desta frase que ouvi em uma das séries perdidas da Netflix, quando discutiam sobre a importância de ganhar dinheiro com seu talento e sua arte:

“When bankers get together for dinner, they discuss art.
When artists get together for dinner, they discuss money.” 
(Oscar Wilde)

Como um ex-músico falido, era bem isso, realmente...

Ouvia muitos outros músicos reclamando de cachês e das condições (precárias) para executar o trabalho.

Do outro lado, quando ouvia os empresários que tinham dinheiro, eles não falavam sobre dinheiro como um fim.

Este é o ponto: você precisa ganhar dinheiro, mas não precisa ser um trabalho estressante. Isso só vai resultar em gastar dinheiro para recuperar uma saúde debilitada pela correria do trabalho.

Passei por isso ano passado quando tive que fazer uma cirurgia às pressas, mas, ao mesmo tempo, eu não conseguia me desligar do trabalho. É horrível.

Quando você está no olho do furacão, fica difícil distinguir alguma coisa.

Mas, depois que a tempestade passa, você vê a merda que fez ao negligenciar o seu corpo e o seu espírito em busca de mais alguns meros trocados.

Este ano já está acabando e pode ser um excelente momento para encerrar este ciclo.

Talvez, você esteja infeliz com sua situação profissional e se sinta meio perdido ou até falte coragem para tentar algo novo…

Mas entre boletos e terapias, o seu “sofrido” dinheiro continuará sendo gasto para recuperar sua saúde física, mental e espiritual.

Até onde isso vale a pena?

OFF Topic (mas nem tanto):

No bar de ontem, ao final da noite, estávamos falando das dificuldades de morar na cidade de São Paulo – até mesmo para quem nasceu aqui.

Acabamos caindo em algumas músicas do Dead Fish que falavam da relação não tão amistosa entre SP e o Rodrigo Lima (vocal e compositor da banda).

Uma das músicas é a "912 Passos”. 

Rodrigo Lima odiava o trabalho dele num escritório de advocacia. E para não surtar ao longo do caminho, ele contava os passos da sua casa até o escritório.

“Conto os passos pra ser racional
Zero tudo quando chego em nenhum lugar"

Na faixa “Contra Todos” ele descreve como é a vida de um casal que não está acostumado com a “Cidade Cinza”, como pode ver um pequeno trecho:

"Nas armadilhas da cidade que nos causa repulsa
Nosso horizonte podia ser mais azul"

Recomendo que ouça a música inteira!

Na edição passada eu revelei qual foi a música que me fez decidir a sair de vez de São Paulo. (Está mais perto do que nunca – Jah Bless).

Bom, neste exato momento estou escrevendo essa edição (atrasada) no meio de caixas de mudanças, campanhas de Black Friday, além de todas as outras burocracias que envolvem a entrega de chaves de um apartamento.

Peço desculpas pelo horário, mas não posso prometer que isso não se repetirá!

Fique de olho 👁

A edição #015 da CopyLetter vai sair na próxima quinta-feira à noite (ou não). Para sugerir algum tema, basta me enviar uma mensagem no Insta: @imlucasantonio

Por dentro da minha mente 🧠

• 📖 Para ler: Biografia do Dave Grohl

  
  Um dos melhores livros que li na vida. Até mesmo quem não toca nenhum instrumento acaba se emocionando com sua história. Pode ter certeza que ao término do livro, você vai estar se sentindo como um grande amigo do Dave.

• 🎧 O que estou ouvindo: Dead Fish - Dentes Amarelos

  Novo single do Dead Fish está derretendo os corações dos amantes do hardcore melódico. Inclusive, na última quarta-feira, eu e o Salomão passamos um “pente fino” na discografia da banda enquanto degustávamos algumas biritas.

  “E mesmo com sorrisos mais escassos,
  vou digerindo vitórias e fracassos"
  

• 📺 O que estou assistindo: Nada
  
  Nesta última semana não consegui assistir nem mesmo a série "Operação Fronteira" – já indicada aqui por duas vezes.

Indicações Sinceras ⭐️

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