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Os 5 Pilares Que Constroem Negócios Com Lucros Reais (Sem Burnout)

📩 CopyLetter – Edição #055

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Leia a CopyLetter #055 ouvindo:
House & Home - “A Familiar Direction”

Aqui no digital, há uma diferença brutal entre quem trabalha muito e ganha pouco — e quem trabalha com estratégia e lucra alto!

E uma coisa eu posso te afirmar: não é questão de talento ou sorte!

Para ilustrar, aqui vão exemplos extremos de sucesso:

• Alex Hormozi vendeu sua empresa por $46 milhões.

• Peter Thiel co-fundou o PayPal.

• Seth Godin construiu um império digital.

Esses caras parecem gênios inatingíveis, certo? Errado.

O que eles têm em comum não é QI superior ou sorte.

É algo muito mais simples:

Clareza total sobre os 5 Pilares da Lucratividade que sustentam qualquer negócio.

Esses pilares funcionam em qualquer escala…

Desde quem quer sair dos R$ 3 mil para R$ 10 mil, até quem quer partir dos R$ 50 mil para R$ 200 mil mensais.

Basta dominar os mesmos Princípios dos grandes — adaptando, claro, à SUA realidade.

Pilar 1: Modelo de Receita

"Sua oferta é seu modelo de negócio"

Alex Hormozi

Esta é a pergunta mais básica e mais ignorada do empreendedorismo aqui no digital:

Como exatamente você transforma seu trabalho em dinheiro?

Parece óbvio. Mas 90% dos empreendedores que conheço não conseguem responder com clareza cristalina.

"Ah, eu presto consultoria... faço uns freelas... vendo uns cursos também..."

Essa confusão mata a lucratividade.

Alex Hormozi ensina que existem basicamente 3 tipos de modelo de receita que determinam sua qualidade de vida:

Os 3 Modelos De Receita:

Modelo 1: Trocar TEMPO por dinheiro

Modelo 2: Venda de Projetos por valores fechados

Modelo 3: Vender produtos que gerem dinheiro para você até dormindo

Aqui está o segredo que poucos percebem:

Você pode ter o mesmo talento, a mesma dedicação, o mesmo conhecimento... mas se escolher o modelo errado, vai trabalhar 3x mais para ganhar a metade.

Exemplo Real da Diferença

Três empreendedores com habilidades similares:

Modelo 1: "João" — Consultor de marketing que cobra R$ 100/hora

Para faturar R$ 20k: precisa trabalhar 200 horas

Se fica doente ou tira férias = faturamento zero

Não consegue escalar além do próprio tempo

Modelo 2: Carlos — Oferece funis de vendas por R$ 5.000

Para faturar R$ 20k: precisa fechar 4 projetos

Trabalha por resultado, não por hora

Mais liberdade que João, mas ainda limitado pela capacidade pessoal

Modelo 3: “Maria”— Criou um curso de marketing por R$ 1.000

Para faturar R$ 20k: precisa vender 20 cursos

Trabalha criando o curso uma vez, vende infinitas vezes

Faturamento acontece mesmo quando está dormindo

Mesma expertise. Realidades completamente diferentes.

Seguindo os exemplos acima, para chegar a R$ 50 mil por mês, seria necessário:

  1. Modelo hora: 500 horas trabalhadas (a R$ 100/hora)

  2. Modelo projeto: 10 projetos de R$ 5.000 cada

  3. Modelo escalável: 50 vendas de um produto de R$ 1.000

A Matemática Brutal da Escolha

Qual desses você consegue fazer dormindo?

A resposta óbvia é o modelo escalável.

Mas aqui está o ponto que ninguém te conta: você NÃO precisa abandonar seu modelo atual de uma hora para outra.

Alias, eu até recomendo que você construa diferentes ofertas e entregas.
Por exemplo, aqui no ecossistema da News Makers, temos:

  • Cursos e Workshops (sobre newsletter, copy, monetização)

  • Mentoria (Viver de News)

  • Agência (News Makers)

  • SaaS (começando agora)

  • Eventos Presenciais (spoiler alert)

Portanto, faça a sua transição de forma inteligente.

Alex Hormozi fez exatamente isso. Começou prestando serviços (modelo 1), acumulou conhecimento e cases, depois criou produtos escaláveis (modelo 3).

A evolução natural:

1 - Comece prestando serviços para gerar caixa e aprender

2 - Sistematize seu conhecimento em processos replicáveis

3 - Transforme esses processos em produtos/cursos escaláveis

4 - Mantenha alguns serviços premium para clientes VIP

O resultado?

Múltiplas fontes de receita com escalabilidade crescente.

Pare agora e responda honestamente:

  • Qual é seu modelo de receita atual?

  • Para duplicar sua renda, você precisa duplicar suas horas trabalhadas?

  • Se você ficasse 30 dias sem trabalhar, quanto faturaria?

Se suas respostas não te deixaram confortável, está na hora de repensar seu modelo.

Porque no final das contas: você pode ser o profissional mais talentoso do seu mercado, mas se estiver usando o modelo errado, sempre será refém do próprio tempo.

E tempo é o único recurso que ninguém consegue comprar mais!

Pilar 2: Segmento de Mercado

"Seja notável para um grupo específico, não irrelevante para todo mundo"

Seth Godin

Aqui mora o segundo erro mais caro do empreendedorismo digital: tentar vender para todo mundo.

"Atendo qualquer nicho, qualquer público, qualquer orçamento."

Seth Godin chama isso de ser uma "vaca marrom" — aquela que passa despercebida no pasto. Você precisa ser uma "Purple Cow" (vaca roxa), ou seja, é impossível de ignorar.

Como se destacar?

Simples:

Seja insubstituível para poucas pessoas em vez de ser substituível para muitas.

É melhor ser um tubarão em um aquário do que um peixe perdido no oceano.

Provavelmente, você já conhece o termo Oceano Vermelho x Oceano Azul, mas vou exemplificar aqui:

Oceano Vermelho (competição sangrenta):

 Posicionamento Generalista: "Sou consultor de marketing digital"

• Mercado: Todos os empreendedores

• Concorrência: 50.000 pessoas

• Valor percebido: Baixo.
Sempre precisa justificar por que escolher você

• Preço: Baixo. Aceita qualquer preço para fechar

• Resultado: Pouco dinheiro, muito trabalho

Oceano Azul (mar de oportunidades):

• Posicionamento Especialista: "Sou especialista em marketing para clínicas de estética"

• Mercado: Clínicas de estética específicas

• Concorrência: 50 pessoas

• Valor percebido: Alto. É O cara para esse problema específico

• Preço: Premium. Define seu próprio preço

• Resultado: 5x mais dinheiro, menos esforço. Você vira autoridade

Seth Godin ensina que um bom segmento precisa ter 3 características:

1. ESPECÍFICO SUFICIENTE

  • Não seja "consultor para empresas"

  • Seja "especialista em vendas B2B para softwares de RH"

2. GRANDE SUFICIENTE

  • Precisa ter pessoas dispostas a pagar

  • Teste: existem pelo menos 1.000 empresas nesse segmento?

3. ACESSÍVEL SUFICIENTE

  • Você consegue chegar nessas pessoas?

  • Elas estão em grupos, eventos, redes sociais específicas?

Fórmula Para Encontrar Seu Nicho

[PROFISSÃO] + [PROBLEMA ESPECÍFICO] + [RESULTADO DESEJADO]

Exemplos:

[Clínicas de estética] + [Baixa conversão de consultas] + [Dobrar agendamentos]

[E-commerces de moda] + [Carrinho abandonado] + [Recuperar 30% das vendas]

[Coaches] + [Posicionamento confuso] + [Autoridade em 90 dias]

Quando falamos de encontrar um nicho específico e se tornar um especialista nele, algumas pessoas automaticamente já pensam:

"Mas se eu me especializar, vou perder clientes..."

Verdade brutal: você só vai perder clientes ruins. E ainda vai conseguir atrair clientes ideais para o seu negócio.

Como diz um amigo meu, Gabriel Casagrandi (The Grandi), nichar é ser “monogâmico". rsrs

Quando você é especialista:

  • Clientes te encontram (em vez de você correr atrás deles)

  • Pagam valor premium sem negociar

  • Recomendam para outros do mesmo segmento

  • Trabalham com você por anos

Por isso, pare agora e responda:

  1. Qual é exatamente seu segmento atual?

  2. Quantos concorrentes diretos você tem?

  3. Se um cliente te indicar para um amigo, como ele descreve o que você faz?

Se suas respostas não foram cristalinas, está na hora de encontrar seu oceano azul.

Porque no final das contas: é melhor ser a primeira escolha de poucos do que a última opção de muitos.

Pilar 3: Diferenciação Estratégica

Peter Thiel, co-fundador do PayPal e primeiro investidor do Facebook, tem uma visão radical sobre negócios: se você está competindo, já perdeu.

A maioria dos empreendedores pensa:
"Como posso fazer isso melhor que meu concorrente?"

Peter Thiel pensa:
"Como posso fazer algo que ninguém mais faz?"

A diferença é brutal. Uma leva à guerra de preços. A outra leva ao monopólio.

Competição vs. Monopólio

Mentalidade de Competição:

  • "Vou fazer copy melhor que fulano"

  • "Meu curso é mais barato que o dele"

  • "Tenho mais módulos que a concorrência"

  • Resultado: Guerra de preços, margem zero, exaustão

Mentalidade de Monopólio:

  • "Vou resolver um problema que ninguém resolve"

  • "Vou criar uma categoria nova"

  • "Vou ser 10x melhor em algo específico"

  • Resultado: Preço premium, demanda exclusiva, lucratividade

Peter Thiel ensina a regra do 10x:

Não seja 10% melhor, seja 10x melhor!

Melhorias de 10% passam despercebidas.

Melhorias de 10x criam monopólios.

Peter Thiel usa muito a técnica do “Princípio do Pensamento Contrário”.

Ou seja, sempre faz esta pergunta:

"Que verdade importante pouquíssimas pessoas concordam com você?"

Essa pergunta revela oportunidades de monopólio.

Exemplos de pensamento contrário que viraram fortunas:

  • "Pessoas vão compartilhar vida pessoal online" → Facebook

  • "Pessoas vão entrar no carro de estranhos" → Uber

  • "Pessoas vão se hospedar na casa de desconhecidos" → Airbnb

Peter Thiel estrutura toda diferenciação em 3 pilares:

1. TECNOLOGIA/MÉTODO: Você é 10x melhor em quê?

Não precisa ser tecnologia literal. Pode ser metodologia, processo, sistema único.

2. NETWORK EFFECTS: Quanto mais gente usa, melhor fica?

Seus clientes se beneficiam quando outros se juntam?

Isso acaba criando uma defesa natural contra concorrentes.

3. ESCALA: Você consegue crescer sem que custos cresçam proporcionalmente?

Pense em um modelo escalável que não depende só do seu tempo e que possa manter/aumentar a sua margem, conforme cresce o seu negócio.

Pilar 4: Canal de Distribuição

"O melhor produto do mundo é inútil se ninguém souber que ele existe"

Ryan Holiday

Ryan Holiday, autor de "Growth Hacker Marketing" (entre outros livros), descobriu algo que quebra a maioria dos empreendedores: a obsessão por estar em todo lugar ao mesmo tempo.

LinkedIn. Instagram. YouTube. TikTok. Podcast. Blog. E por aí vai... 

Resultado? 

Mediocridade em todos os canais. Zero maestria em qualquer um.

Ryan Holiday ensina:

"Domine um canal antes de sonhar com o segundo."

Como a maioria faz aqui no digital:

  • Segunda: posto no LinkedIn

  • Terça: gravo pro YouTube

  • Quarta: story no Instagram

  • Quinta: episódio do podcast

  • Sexta: newsletter

  • Resultado: Exaustão total, resultado zero

Como os que faturam bem fazem:

  • Escolhem UM canal

  • Dominam completamente

  • Só depois expandem para o segundo

Aqui na News Makers, seguimos esse flywheel (modelo de alavancagem): produzimos UM BOM conteúdo por semana e o distribuímos em diferentes formatos.

Depois, distribuir ele em diferentes formatos para captar mais leads para a nossa base.

Nós gostamos de ESCREVER, logo, a nossa zona de conversão é via e-mails.

Ryan Holiday criou 3 perguntas filtro para você saber escolher SEU canal:

1. ONDE ESTÁ SEU CLIENTE IDEAL?

  • B2B executivo → LinkedIn, Masterminds, Eventos

  • Consumidor jovem → Instagram/TikTok

  • Nicho técnico → YouTube

  • Não vá onde você gosta. Vá onde seu cliente está.

2. QUE FORMATO VOCÊ DOMINA?

  • Escreve bem → LinkedIn, Newsletter

  • Fala bem → YouTube, Podcast

  • Visual → Instagram, Pinterest

  • Use sua força natural, não lute contra ela.

3. QUANTO CAPITAL VOCÊ TEM?

  • Pouco dinheiro → Orgânico (tempo)

  • Muito dinheiro → Pago (velocidade)

  • Seja realista sobre seus recursos.

Aplique a Regra 80/20 dos Canais:

80% do seu esforço deve ir para 1 canal principal 20% do seu esforço pode testar outros canais.

Exemplo prático:
Segunda a quinta: LinkedIn (canal principal)
Sexta: testa Instagram (canal secundário)

Quando o Instagram render 50% do LinkedIn, aí sim vale dividir 50/50.

Lembre-se: quem domina UM canal sempre supera quem tenta dominar DEZ.

Por isso, pergunte-se e seja sincero nas respostas:

  • Qual canal você vai escolher pelos próximos 6 meses?

  • Que outros canais você vai PARAR de usar temporariamente?

  • Como você vai medir se está funcionando? (meça tudo desde o dia 1)

Pilar 5: Propósito Central

"People don't buy what you do, they buy why you do it"

Simon Sinek

Simon Sinek descobriu algo que separa empresas bilionárias de negócios mediocres: não é o QUE você faz, é o PORQUÊ você faz.

Apple não vende computadores…
…Vende a crença de que tecnologia deve ser simples e bonita.

Nike não vende tênis…
…Vende a crença de que todos podem superar limites.

E você? Pelo que luta além do dinheiro?

Para te ajudar na resposta, veja como o Simon Sinek organizou a comunicação em 3 camadas…

1 - WHAT (O que você faz):

"Vendo cursos de marketing"

• Problema: Todo mundo faz isso

2 - HOW (Como você faz):

"Com metodologia exclusiva e suporte VIP"

• Problema: Ainda é commodity

3 - WHY (Por que você faz):

"Porque acredito que todo empreendedor merece ser independente financeiramente"

• Resultado: Conexão emocional, lealdade, propósito, senso de comunidade

A Diferença Prática do Propósito:

Empreendedor sem propósito claro:

 Empreendedor com propósito claro:

Trabalha só por dinheiro

Tem combustível emocional inesgotável

Desiste na primeira dificuldade

Persiste porque tem uma missão

Clientes sentem que é "mais do mesmo"

Clientes viram defensores da causa

Vende preço, não valor

Vende transformação, não produto

Queima energia rápido

Energia se renova com o impacto

Como Descobrir Seu Propósito…

Simon Sinek ensina 3 perguntas fundamentais:

  1. QUE INJUSTIÇA TE REVOLTA?

  2. QUE FUTURO VOCÊ QUER CRIAR?

  3. QUE LEGADO VOCÊ QUER DEIXAR?

Como Comunicar Seu Propósito…

Fórmula Simon Sinek:

"Acreditamos que [injustiça atual] é inaceitável. Por isso, criamos [sua solução] para [futuro desejado]."

Exemplos práticos:

"Acreditamos que [pessoas competentes trabalharem 80h por R$ 3 mil] é inaceitável. Por isso, criamos [metodologias] para [empreendedores valorizarem seu talento e ganharem o que merecem]."

"Acreditamos que [pequenos negócios falirem por falta de marketing] é inaceitável. Por isso, criamos [sistemas simples] para [qualquer empreendedor dominar vendas online]."

Ah, muito importante: não confunda Propósito com Posicionamento…

  • Posicionamento: Para quem e o que você faz

  • Propósito: Por que isso importa para o mundo

Ambos são essenciais.

Mas o propósito é o que cria defensores fanáticos.

Seja Menos Ocupado e Mais Lucrativo

Agora você conhece os 5 Pilares da Lucratividade que separam quem trabalha estrategicamente e ganha bem de quem trabalha muito e ganha pouco.

Recapitulando:

  1. Modelo de Receita: Como você transforma valor em dinheiro

  2. Segmento de Mercado: Para quem você é insubstituível

  3. Diferenciação Estratégica: Por que você, não outro qualquer

  4. Canal de Distribuição: Como você encontra seus clientes sistematicamente

  5. Propósito Central: O "por quê" que sustenta tudo

A diferença entre quem trabalha 80 horas por semana e ganha R$ 5 mil e quem trabalha 20 horas e ganha R$ 50 mil não está no esforço…

…Está na clareza desses pilares.

Enquanto você NÃO dominar os 5 Pilares da Lucratividade, continuará sendo o empreendedor mais ocupado e menos lucrativo que conhece — infelizmente!

Toda vez que for 23h e você ainda estiver no computador, pergunte-se:

Você está trabalhando de forma lucrativa OU apenas está OCUPADO?

Até a próxima edição, my friend.

Peace ✌️

💡Por dentro da Caverna

🎧 O que estou ouvindo: Alice in Chains - Nutshell (unplugged)

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✍️ Escrita por mim, Lucão
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